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  • 02/04/2020 s 13:05

Futebol de várzea vive sua própria guerra de marcas esportivas

Hoje quinta feira dia de TBT iremos falar de uma matéria publicada pela uol em 2012 sobre: como as equipes de futebol amador "varzea" estavam se organizando para adiquirirem qualidade nos Uniformes de Futebol e como as pequenas empresas tem trabalhado para entregar o produto (Uniforme de Futebol) de boa qualidade e com pouco custo:

 

Marketing de emboscada, estratégias para atrair clientes, busca por novas tecnologias, equacionar conforto e durabilidade. Pode não parecer, mas o mercado de materiais esportivos no futebol de várzea virou uma verdadeira guerra. Mas, no centro das ações, nada de Nike, Puma ou Adidas. As empresas envolvidas são muito mais modestas, sem o mesmo glamour, mas tem um alcance muito grande em um ambiente que envolve milhões de jogadores a cada fim de semana. O maior exemplo desse fenômeno é a Copa Kaiser, principal torneio de futebol amador da cidade de São Paulo. Envolvendo quase 200 times só na primeira divisão, o campeonato de 2012 foi palco de uma verdadeira guerra entre as gigantes do setor. Quem vai aparecer nas fases decisivas é a Sportação. Criada em 1987, a empresa é a maior representante das marcas especializadas em futebol de várzea. Foi ela que produziu metade dos uniformes dados pela organização do torneio a cada time participante e, por sugestão da organização, é a sua marca que está estampada nas camisas de três dos quatro semifinalistas....

Mercado abeerto A preferência das equipes, porém, está com outra empresa. A CM Esporte, também criada em 1987 e que não tem nenhuma ligação com a organização do torneio, era a marca usada pela maior parte dos times que chegaram até as quartas de final. Muito mais do que as camisas de jogo, a empresa também fornece bolsas, roupas de apresentação para os atletas e até mesmo meiões personalizados. "O que faz a diferença é a personalização dos produtos. Conseguimos fazer tudo com a nossa cara. E a qualidade é muito grande", explica Sérgio Ricardo, presidente do Pioneer, campeão da Kaiser em 2010, e que tem uma parceria com a CM para a venda de produtos oficiais. A presença da marcana Copa Kaiser, porém, não é exatamente oficial. Fundador da empresa, Carlos Mendes admite que viu um mercado aberto e resolveu apostar dele. "No início, nós fomos atrás dos clubes e oferecemos nossos serviços. Até hoje, ainda ajudamos equipes. Para alguns times chave, chegamos até mesmo a fornecer uniformes a preço de custo conta".
 
Conforto x durabilidade Deixando a polêmica de lado, uma característica chama muito a atenção no futebol de várzea. Os uniformes customizados costumam contar com muitos detalhes. Na maior parte das vezes, são mais elaborados até mesmo do que os uniformes do futebol profissional, contando com o desenho de mascotes, além de linhas e emblemas sofisticados. E é justamente essa característica particular que traz, para a várzea, uma questão que, até agora, segue com a resposta negativa: É possível unir essa criatividade aos materiais mais modernos disponíveis no mercado? Até agora, as empresas não conseguiram unir as duas características.

 

 
 
"Os materiais que os clubes profissionais usam, atualmente, é a poliamida. Só que para a várzea ela não funciona. Você não pode colocar os desenhos, as linhas, as pinturas que a maioria exige. Então, somos obrigados a usar o polyester. Mesmo usando o tratamento de dry-fit, não conseguimos os mesmos resultados que os tecidos mais tecnológicos", conta Nivaldo Tonon, da Sportação. Outro problema a ser discutido é a equação entre durabilidade e conforto. E, nesse assunto, os atletas acabam saindo perdendo. "O problema para os times amadores é que os uniformes precisam durar muito. No profissional, eles fazem um jogo por camisa. Na várzea, essa camisa precisa durar anos. E como você fapara esse produto durar? Usa um tecido mais grosso, que acaba sendo menos confortável para os atletas. Então, essa é uma questão que sempre colocamos para os clubes. E são eles que escolhem que material usar", explica Tonon. Inovações Mesmo com essas limitações, as inovações no mercado seguem aparecendo. E, nesse quesito, a Sportação é a pioneira. Foi ela que criou, por exemplo, as camisas para as torcidas. "Eu tenho um funcionário que é muito envolvido nesse mundo do futebol amador. Um dia, ele pensou em colocar frases nas camisas, no lugar de números, para que a diretoria também usasse o uniforme. Foi uma iniciativa que deu muito certo", lembra Tonon. As novas camisas não poderiam ter vindo em hora melhor: "Naquele ano, as vendas estavam caindo e essa nova fonte de receita foi muito bem vinda. Hoje, as camisas de torcida representam uma fatia importante nos negócios", completa.
 
A Campos esportes atua no mercado de uniformes de futebol desde 1998 e está sempre buscando novas parcerias e fornecedores de qualidade para entregar um produto ( uniforme de futebol ) da melhor qualidade e com custo bem acessivel.
 
 

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