Já pensou como ficariam os ídolos atuais com as roupas usadas no futebol antigamente? Para falar sobre uniformes esportivos, temos que começar pela origem do próprio esporte, no ano de 1860, na Inglaterra. Naquela época, o futebol não tinha regras e era parecido com o rugby. Os jogadores, que pertenciam aos colégios locais, usavam roupas estranhas e desconfortáveis: calças de algodão, camisa com botões e meiões. Para se proteger do rigoroso frio europeu, o fardamento ainda contava com um blazer, um gorro para evitar transtornos na hora de cabecear, e botas de cano médio ao invés de chuteiras.

Essa nada mole vida dos ingleses no final do século XVIII durou muitos anos, pois a primeira preocupação deles foi com a criação das regras para o novo esporte. No ano de 1914, por exemplo, os uniformes esportivos ainda seguiam a linha do desconforto: calções de brim até os joelhos, camisas de gola polo e com mangas compridas, confeccionadas com um tecido de fibra de algodão que absorvia todo o suor dos jogadores e colocava um peso extra sobre eles.

Os uniformes esportivos começaram a ser reconhecidos como fator determinante no desempenho dos atletas somente na década de 40. Foi quando removeram as mangas longas, diminuíram o calção e adicionaram elástico a peça. A busca por tecidos mais leves para o fardamento seguiu até 1986, quando surgiram as primeiras camisas produzidas com algodão e poliéster.

Quem vê a desenvoltura dos atletas do futebol no ano de 2020 não imagina como foi difícil chegar até aqui. Somente na década de 90, quando foi lançado o uniforme 100% poliéster, a indústria têxtil deixou clara sua preocupação em encontrar um material ideal para facilitar a respiração e a ventilação do corpo. Mais de 150 anos após o surgimento do futebol, os apaixonados pelo esporte são testemunhas de que, para um bom jogo, precisamos do talento de 22 jogadores e muita tecnologia fora do campo.

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*Fonte: Informações da Internet 
*Foto: Reprodução da Internet – kane,atacante do totteham